quinta-feira, 20 de abril de 2017

http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/banca---financas/amp/supremo-tribunal-condena-banco-popular-portugal-por-venda-de-obrigacoes-a-clientes

domingo, 12 de fevereiro de 2012

PROCURAM-SE LESADOS

6 lesados identificados + de 1.170 000,00€
ADMIN | ACUR | BP | MINI | INSÓNIA | SONHO


Caso não queira enviar email deixe-nos aqui a sua opinião/queixa.

  1. Será que os bancos não sabiam da situação especulativa da Islândia?
  2. Junte-se à 2ª fase


Envie-nos um email para lesadoskaupthingbank@gmail.com

Deve ser anónimo criando um nick/alcunha do seu gosto: ex. acur, admin, bp..etc

Para podermos avaliar a situação em conjunto envie:

Produto/ISIN (International Securities Identifying Number)
Montante
Banco

NÃO DESISTA DA LUTA!
PROCURAM-SE LESADOS
PARA ENCONTRARMOS O(S) CULPADO(S)...




ISIN

ADMIN 125.000,00 € DE 000 AOE 6B87 BANCO POPULAR taxa 6,25%
ACUR 130000,00 € XS0308636157 BANCO POPULAR taxa 6,75%
BP 200.000,00 € XS0308636157 BANCO POPULAR taxa 6,75%
MINI 300.000,00 € XS0308636157 BANCO POPULAR taxa 6,75%
ANSIOSA 150.000,00 € XS0308636157 BANCO POPULAR taxa 6,75%
SONHO 265.000,00 € ???? BANCO POPULAR taxa 6,75%

1.170.000,00 €








quarta-feira, 2 de março de 2011

BES terá que indemnizar cliente em Espanha devido à falência do Lehman Brothers

Banco português vai interpor recurso
BES terá que indemnizar cliente em Espanha devido à falência do Lehman Brothers

Um tribunal madrileno deliberou que o BES terá que pagar uma indemnização de 200 mil euros a um cliente que contratou dois produtos que foram afectados pela falência do banco norte-americano Lehman Brothers em 2008.

A sentença, do tribunal madrileno número 37, e cujo conteúdo foi hoje divulgado pelo jornal El País, considera que o banco português não cumpriu o “dever de dar informação clara, correta, suficiente e oportuna e de assessoria diligente”.

O banco não concorda com a decisão e anunciou já que vai interpor recurso.

Já em Março de 2010 um outro tribunal tinha ordenado ao Bankinter que também compensasse clientes afectados pela falência da Lehman Brothers.

Neste caso, trata-se de um seguro de vida ‘BES Link’, de investimento estruturado, realizado através da Companhia de Seguros Tranquilidade Vida e contratado em 2005 no escritório do BES em Santander.

O cliente insiste que pretendia um produto de investimento “conservador” que considerava estar vinculado acções da Telefónica e que não conheceu todos os anexos informativos e as condições até à falência do Lehman Brothers.

Insiste ainda que até ao momento da falência não recebeu qualquer documento que detalhasse que o investimento se realizava através do Lehman Brothers.

Em 2007, ainda segundo o El País, o cliente assinou um outro contrato financeiro atípico sobre o BBVA e o Bando Santander. Em Outubro de 2008 foi informado que tanto o seguro como o contrato estavam afectados pela falência do banco norte-americano.

No caso do segundo produto, o BES reconhece ter colocado por erro o nome do cliente num título do Lehman Brothers, tendo o caso sido solucionado com uma rectificação.

Relativamente ao seguro, o BES sustenta não ter havido incumprimento já que o contrato e o risco eram “perfeitamente conhecidos” pelo cliente que tinha toda a documentação na sua posse.

Para o cliente “era irrelevante conhecer quem era o emissor do activo afectado, sendo que relevante que correspondesse às características do pacote de investimento”.

Além disso o BES recorda que o “Lehman Brothers era um dos maiores bancos de investimento do mundo, com uma qualificação superior até á do BES e que as agências de notação acreditadas lhe concediam uma elevada qualidade creditícia”.

Motivo pelo qual a falência “foi um acontecimento imprevisto e imprevisível”.

A juíza do caso discordou da opinião do BES afirmando na sentença que a informação na apólice de seguro, apesar de ser de um risco elevado, “só pode qualificar-se de obscura, ambígua e imprecisa”.

A sentença considera “uma grave negligência” do banco e da segurada a sua actuação na assinatura dos contratos e durante a vigência destes.

Sobre o contrato financeiro a juíza considera que o erro do BES “só pode qualificar-se de muito grave e impróprio de um empresário ordenado e de práticas transparentes, já que da simples leitura do contrato não há a mais mínima referências a produtos que não sejam as acções dos bancos BBVA e Santander”.

Noticia retirada

segunda-feira, 15 de março de 2010

Agências de rating processadas por notações corruptas

As duas agências de rating mais prestigiadas do mundo (Moody's e Standard & Poor's) foram processadas pelo procurador-geral do Estado norte-americano do Connecticut. O responsável considera que ambas contribuíram para a crise económica nos EUA.

Richard Blumenthal garante que as notações atribuídas pelas agências a produtos financeiros estruturados «estavam corrompidas pelo seu desejo de ganharem retribuições elevadas» e que, «apesar das suas repetidas declarações sobre a sua independência e objectividade», quando avaliaram produtos financeiros estruturados assentes em junk bonds (obrigações lixo, consideradas de risco elevado e baixo valor), «deixaram de estar, conscientemente, à altura das suas promessas».

Para o procurador-geral foram as agências que provocaram a pior recessão económica no país desde a Grande Depressão, ao terem classificado com notas elevadas e injustamente vários produtos financeiros de risco elevado.

«Estas agências traíram a confiança pública e concederam as qualificações mais elevadas que o dinheiro pode comprar», acrescentou Blumenthal, lembrando que «incontáveis investidores perderam muito dinheiro» por culpa delas.


fonte

domingo, 14 de março de 2010

Em Portugal tambem temos afectados pela Islandia, e neste caso somos umas centenas

Em Portugal tambem temos afectados pela Islandia, e neste caso somos umas centenas.

A muitos de nós os bancos portugueses, neste caso o Banco Popular, colocaram todas as nossas poupanças em aplicações de suposta renda fixa e da suposta maior qualidade, que resultou em acções preferenciais Kaupthing ou obrigações ou ainda outro nome que o vosso gestor vos tenha dito.

Perdemos tudo por engano dos nossos gestores, que nunca nos informaram do que realmente estavam vendendo, nem dos enormes riscos de semelhante investimento.

Agora sabemos que os Bancos Islandeses foram desde finais de 2007 os que maior risco apresentavam de todo o sistema financeiro ocidental!

Que a dívida acumulada de estes bancos superava em 12 vezes o proprio PIB da Islândia!

Mas a troco de chorudas comissões que o Banco Popular recebia, os Gestores deste Banco, aliciaram os seus clientes com slogans de "capital garantido" "maior Banco da Islândia" "Renda fixa" e não se importaram de põr em risco o património dos seus clientes.

Chego a ficar com pena dos gestores do Banco Popular, pois foram apanhados desprevenidos, não sabiam de nada, enfim foi um azar...

Mas por outro lado os salários já não são o que eram, e é na venda de estes produtos duvidosos que podem ganhar chorudas comissões ou prémios que nos tempos que correm dão muito jeito.

Aliás estes gestores só foram para a Banca porque não conseguiram outro emprego, percebe-se então a sua incompetência, ou talvez ganância ou talvez esteja a exagerar e foi apenas um lapso de MÁ PRÁTICA BANCÁRIA!

Bankinter devolverá parte de su dinero a los afectados por la quiebra de Lehman Brothers

La justicia ha condenado a Bankinter a devolver a 15 afectados por la quiebra de los bancos islandeses Kaupthing Bank y Landbanki el 100% de lo invertido en acciones preferentes de estas entidades, lo que supone un total de 1,58 millones de euros, por no informar sobre las características de estos productos, según la sentencia notificada este martes a las partes a la que tuvo acceso Europa Press.

MADRID, 9 (EUROPA PRESS)

Además, en la misma sentencia, el Juzgado de Primera Instancia número 87 de Madrid condena a BANKINTER (BKT.MCBANKINTER
6,594 -1,08% -0,07


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Bankinter deberá pagar a clientes por la quiebra de Lehman-Brothers
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resumen noticias perfil recomendaciones / consenso gráficos carteras histórico )a devolver a 72 afectados por la quiebra de Lehman Brothers "el precio que sus instrumentos tenían al tiempo de la insolvencia, producida entre los días 18 y 28 de septiembre de 2008", según el fallo.

La entidad norteamericana anunció su quiebra el 15 de septiembre de 2008, por eso, los abogados de los afectados, de los bufetes Zunzunegui y Jausas, consideran que existe "un error" en las fechas y presentarán un escrito de aclaración ante el juzgado para que determine las cantidades a pagar a los perjudicados por Lehman Brothers.

Por su parte, fuentes de Bankinter calificaron de "muy favorable" el fallo referente a los bonos de Lehman Brothers comercializados por la entidad financiera, al considerar que la cifra que resulte del cálculo será "cercana a cero", dada la declaración de insolvencia oficial que la entidad había presentado ya en esas fechas ante el Tribunal de Quiebras de Nueva York.

La juez titular, Carmen Pérez Guijo, dicta así la primera sentencia por una demanda colectiva presentada en España por afectados por la quiebra de estas tres entidades, que, en este caso, reclamaban a Bankinter un total de 10,2 millones de euros por las pérdidas sufridas. Ambas partes confirmaron a Europa Press que recurrirán la sentencia en apelación ante la Audiencia Provincial de Madrid.

La sentencia otorga el 100% de lo invertido a los afectados por los bancos islandeses, al concluir que existen "serias dudas" de que los clientes "tuvieran conocimiento y entendieran los entresijos, riesgos y complejidades" de los productos, ya que su venta "generalmente fue por vía telefónica".

DECLARACIÓN "PALMARIA" DE INSOLVENCIA

Para determinar las fechas de cálculo para los afectados de Lehman Brothers, la juez considera que la indemnización "debe nacer" cuando se produce "el peor escenario posible", que "no puede ser otro que el mismo momento de la declaración palmaria de insolvencia del emisor".

La magistrada considera que este momento se produjo cuando el mercado "conoció la situación real de insolvencia", hecho que se tuvo lugar el 15 de septiembre de 2008. La juez afirma que éste "no tiene por qué ser el momento judicial de su declaración" pero concluye que "todos los expertos han considerado como tal fecha entre el 18 y 28 de septiembre de 2008", momento en el que ya no se podían ni vender ni comprar bonos de Lehman Brothers, según explicaron fuentes jurídicas a Europa Press.

La sentencia rechaza acogerse al criterio de devolver el 38% de lo invertido a un cliente, establecido en sentencia por el Juzgado de Primera Instancia número 1 de Madrid, según la valoración que tenía la entidad financiera el último día que cotizó, el 12 de septiembre de 2008.

Respecto a la obligación que tenía Bankinter de informar sobre el riesgo de insolvencia de Lehman Brothers, la sentencia considera que la entidad financiera "no la dio con la puntualidad y la exhaustividad que hubiera sido de desear".

"Como adoptó una conducta de compás de espera y prefirió la tranquilidad del mercado sobre la obligación de información masiva de sus inversores, (con la intención, quizás, de evitar una huida precipitada en masa), es por lo que debe perchar con las responsabilidades por los daños y perjuicios que se causaron a los inversores", concluye la sentencia.

Por último, la juez recuerda que ante el "nuevo escenario" resultante de la crisis financiera, "pretender que los simples minoristas pudieran haber interpretado con éxito lo que los profesionales no han visto venir, es algo que no puede ser admitido

Islândia vota hoje o pagamento do banco Icesave

Islândia vota hoje o pagamento do banco Icesave
"O esquema de reembolso é chantagem"
por Olafur Eliasson
Entrevistado por Charles Hawley
Os eleitores da Islândia vão votar hoje, sábado, no referendo sobre o plano de reembolso reclamado pela Grã-Bretanha e Holanda devido ao colapso do banco Icesave.

Os eleitores islandeses votarão acerca de um plano do governo para pagar 3,8 mil milhões de euros decorrentes de perdas de investidores privados na Grã-Bretanha e Holanda após o colapso do banco online privado Icesave, subsidiário do Landesbanki falido em 2008.

A indemnização acordada pelo governo de Reykjavik sob a pressão da Grã-Bretanha e Holanda, e aprovada pelo parlamento, despertou intensa oposição do povo islandês. Cerca de 23 por cento dos islandeses assinaram uma petição a fim de forçar um referendo nacional sobre o assunto. O presidente islandês, Olafur Ragnar Grimsson, recusou-se a assinar a lei e decidiu submetê-la a referendo. Os inquéritos mostram que 75 por cento votarão pela rejeição deste plano imposto por credores leoninos.

Nesta entrevista, Olafur Eliasson, que organizou a campanha contra o plano de pagamento e fundou o movimento Indefence, defende veementemente a rejeição do acordo de Dezembro acordado pelo governo e aprovado pelo parlamento.

SPIEGEL ONLINE: O sr. e seu grupo Indefence forçaram um referendo à lei que exigiria à Islândia pagar €3,9 mil milhões para reembolsar 340 mil britânicos e holandeses que perderam as suas poupanças quando o banco online Icesave entrou em colapso em Outubro de 2008. Por que é contra este pagamento?

Eliasson: Este acordo foi imposto sobre nós por coerção pelos britânicos e holandeses com a ameaça de bloquear a nossa entrada para a União Europeia. Este acordo é incrivelmente unilateral.

SPIEGEL ONLINE: Mas certamente aqueles que perderam o seu dinheiro deveriam ser compensados.

Eliasson: As obrigações do Icesave não são uma dívida da responsabilidade da Islândia e não há qualquer exigência legal de a Islândia pagar este dinheiro. Tratava-se de um banco privado, a operar num país estrangeiro. Quando ele faliu, o esquema de seguro de depósito que era suposto cobrir as contas de poupança cumpria plenamente os regulamentos europeus. Tais esquemas não exigem que eles sejam suportados pelos contribuintes. Isto é chantagem. Como se pode descrever de outra maneira quando a Grã-Bretanha utiliza leis anti-terroristas contra a Islândia?

SPIEGEL ONLINE: Muitos temem que, se a Islândia votar pela anulação da indemnização neste sábado, isso poderia retardar a sua recuperação. Será que isto o preocupa?

Eliasson: Nem um pouco. Você tem perguntar-se: Se a Grã-Bretanha e a Holanda fizerem o que estão a ameaçar fazer – isto, bloquear a ajuda do Fundo Monetário Internacional e bloquear a nossa entrada na Europa – será que a Europa irá apoiá-las? Pensa você que os alemães permaneceriam passivos e observariam como dois grandes países intimidam um país pequeno com uma reivindicação que não tem apoio legal?

€347/MÊS POR FAMÍLIA DURANTE OITO ANOS

SPIEGEL ONLINE: Se a Islândia fosse forçada a pagar, quais seriam as consequências?

Eliasson: As melhores estimativas são que, uma vez que se considere activos que poderiam ser vendidos, a Islândia teria de pagar algo em torno dos €2,5 mil milhões. Se dividir este número por 75 mil – o número de famílias na Islândia – acabará com cada família a dever perto de €33.500. Eles supõem que pagaremos isto até 2018, o que significa que cada família pagaria €347 por mês durante oito anos, com base numa frágil afirmação de que eu, como contribuinte na Islândia, deveria pagar pela falência de um banco privado que estava a fazer negócios além-mar. Ora, por favor!

SPIEGEL ONLINE: Ainda assim, é claro que os bancos da Islândia não estavam exactamente a seguir as melhores práticas de negócios.

Eliasson: A Islândia reconheceu que uma parte do problema era que estes bancos não estavam muito bem regulados – nem pelo lado islandês nem por qualquer outro. Por causa disso, temos sido razoáveis quanto a encontrar uma solução que funcione para todas as partes. Mas a Grã-Bretanha não pareceu interessada em cooperação. Eles disseram que querem o seu dinheiro de volta e que ficam bastante felizes em utilizar a força para obtê-lo.

SPIEGEL ONLINE: Qual é, então, o caminho de saída? O que deveria ser feito?

Eliasson: O que é realmente louco é que os activos do Landesbanki são suficientes para cobrir as garantias de seguro no valor de €3,9 mil milhões. O problema é que os britânicos e holandeses decidiram, por sua própria iniciativa e sem qualquer exigência legal para assim fazer, pagar aos seus próprios cidadãos um bocado mais do que o exigido pelos esquemas de protecção de depósitos padrão.

SPIEGEL ONLINE: Será que o referendo de sábado vai ser uma manifestação da ira islandesa quanto ao modo como a situação foi manipulada pelos britânicos e holandeses?

Eliasson: Não penso que as pessoas estejam necessariamente iradas. Elas apenas estão fartas – e estão estarrecidas com o modo como estes sujeitos estão a comportar-se. Temos um bocado de credores por toda a parte que realmente nos deram dinheiro real quando precisámos dele. O perigo é que, se escolhermos pagar bons dólares à Grã-Bretanha e Holanda na base destes frágeis direitos, o que faremos nós com os nossos outros credores quando tivermos de pagá-los?

SPIEGEL ONLINE: Ainda assim, se a Islândia votar não no sábado, ela arrisca-se ao isolamento internacional. Da mesma forma, no último Verão, o parlamento islandês votou a favor de colocar o país na fila para aderir à União Europeia. Estará o povo preocupado em que a questão do Icesave possa descarrilar este esforço?

Eliasson: Temos estado a tentar comportar-nos como um país civilizado, mas só nos deparamos com coerção e intimidação. Os islandeses são um povo independente e ficamos bastante OK em sermos isolados por algum tempo. Uma grande maioria nem mesmo quer entrar na União Europeia. A questão do Icesave consolidou este cepticismo. Toda a gente está a dizer que precisamos nos comportar de um certo modo para sermos parte da comunidade internacional. Bem, se este é o modo como a comunidade internacional se comporta – intimidar um pequeno país para pagar algo que não lhe cabe pagar – então não queremos fazer parte dela.

O original encontra-se em Der Spiegel